APOCALIPSE - PARTE VII (segundo e terceiro selos)

E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem, e vê.

E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.
E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer ao terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão.
E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro, e três medidas de cevada por um dinheiro; e não danifiques o azeite e o vinho.
Apocalipse 6:3-6

Mais uma vez desejo um excelente dia para todos os visitantes e membros deste blog, e apresento nesta postagem uma síntese da interpretação das duas revelações acima.

Após a abertura do segundo selo, João tem a visão de um cavalo vermelho, onde o cavaleiro que o conduzia tinha em suas mãos uma grande espada, e foi-lhe dado o poder de tirar a paz na Terra.

A cor vermelha simboliza a guerra, a provocação, um estado de alerta em razão de ameaças. E este cavalo simboliza o poder de elevar este sentimento no mundo.

A ênfase no tamanho da espada, diz respeito ao alcance que a falta de paz terá. 

Nações começarão a entrar em conflitos; pessoas não mais se entenderão ou terão a cortesia de hoje.

Não haverá atritos somente entre nações, mas entre compatriotas da própria nação. 

Ninguém estará satisfeito; o egocentrismo humano alcançará níveis elevados.

Cada um lutará para que o seu desejo seja realizado.

Sabemos que é extremamente difícil alcançar a aprovação absoluta de todo um povo para com ideias, políticas, projetos, planos e outros, porém atualmente a aceitação da derrota, por parte da minoria, existe. Mas haverá um tempo em que os “homens serão amantes de si mesmo”.

Não estamos longe disto.

No Brasil, por exemplo, movimentos autodenominados como sociais, violam direitos alheios, sob o pretexto de estarem reivindicando os seus; pessoas queimam ônibus, ameaçando os passageiros, alegando estarem reivindicando os direitos humanos. 

Poucos estão se importando com o próximo; não conseguem enxergar que buscam o seu direito ameaçando o de seu irmão. 

E assim vemos o egoísmo crescendo no país e no mundo.

No período apocalíptico supracitado, as guerras, os rumores de guerras, os conflitos e as desuniões serão cada vez mais frequentes. Tudo no mundo caminha para que o segundo cavaleiro tenha sucesso em sua investida.

No que diz respeito à abertura do terceiro selo, observamos um cavalo de cor preta, e um cavaleiro com uma balança na mão.

A cor preta neste caso representa dificuldade, assolação, crise, falta de controle e estabilidade.

Esta visão prefigura uma grande crise mundial que há de acontecer, provavelmente entre o terceiro e quarto ano após o arrebatamento; neste período haverá uma grande fome em razão da escassez de alimentos, por isto o cavaleiro tinha uma balança em sua mão, indicando que uma pequena porção de alimento (neste caso representado pelo trigo e a cevada - ingredientes usados na fabricação de pão e largamente utilizados na época de João) alcançaria um valor extremamente caro. Mostra também que alimentos que compõem a base da alimentação mundial teria uma queda de produção em pelo menos 66%, dois terços. 

Nesta visão, também é anunciado o livramento de um povo, quando é mencionado: “não danifiques o azeite e o vinho”; esta mensagem não só representa a manutenção destes elementos no mundo, como também representa um livramento divino e providencial do povo Israelita (representados pelo AZEITE) e do remanescente de Cristãos que ainda ousarem a manter a fé (neste caso representados pelo VINHO), para com a situação de crise mundial.

Um abraço a todos. 

Convido a continuarem atentos no estudo, pois há eventos interessantíssimos a serem revelados aqui.

Na próxima postagem falaremos sobre a abertura do quarto selo, e mais alguma coisa.

Aguardo vocês!

De seu irmão e amigo:

Oráculo.