BODAS DO CORDEIRO - PARTE IV

A multidão que compõe a igreja, de braços dados com Jesus entra, vão descendo lentamente de sua trajetória pelo espaço, seus pés tocam na passarela de ouro puro como cristal. Os anjos e os convidados se inclinam em respeito ao Reio dos Reis e Senhor dos Senhores e em saudação a sua Esposa. Os olhos da igreja brilham, o seu interior prova uma explosão de alegria, se não fosse o corpo transformado, nenhum dos que compunham a igreja, sobreviveria a esta experiência, tamanho era o êxtase do momento.

Antes de se assentarem a mesa, seguem para o Santos dos Santos Celeste, onde Deus está, Jesus conduz a Igreja para que pessoalmente conheça a Deus e o veja face a face.

Dos olhos da Igreja foi enxugada toda a lágrima, porém algo sublime substituiu as lágrimas de alegria, a medida que se aproximavam de Deus, a temperatura de seu corpo foi se elevando, porém não se consumia, e no lugar de qualquer dor ou queimadura, se via júbilo e brilho.

A Igreja já começa a ouvir os serafins dizendo: SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR DOS EXÉRCITOS, OS CÉUS SE COMPLETAM EM GLÓRIA, POIS A ESPOSA DO CORDEIRO ESTÁ ENTRE NÓS!

Jesus Cristo inicia o julgamento das obras de cada membro da Igreja. E cada salvo, foi recebendo o Galardão em forma de brilho. Havia santos com brilho semelhante ao do sol, a lua e das diferentes magnitudes de brilho estelar. Alguns, não receberam galardão, mas foram salvos como pessoas que se livram de um incêndio. Com a vida, porém ainda compondo a igreja.

Depois de galardoada, a Igreja, retorna ao local da cerimônia, e à mesa, junto com todos os convidados, é servida pelo próprio Esposo (Jesus Cristo).

As testemunhas de Deus, as duas oliveiras diante do Pai, após presenciarem as bodas, num céu cujo tempo não segue como na Terra, recebem a ordem de darem seu testemunho e anunciarem as sentenças de Deus sobre o mundo, e para ele partem, no intuito de cumprirem sua missão.

(Continua na próxima postagem)

Um abraço de seu irmão e amigo:

Oráculo.