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sexta-feira, 14 de agosto de 2020

ATENÇÃO! ENTENDAM ISSO RÁPIDO!! JESUS ESTÁ VOLTANDO!!!

 “CRISTÃO EMPREGADO”, “CRISTÃO ESCRAVO” E CRISTÃO FILHO: AS RELAÇÕES DO SER HUMANO PARA COM DEUS.


Não é uma novidade que os cristãos estão presentes no mundo aos bilhões. Contudo, apesar de dois mil anos de existência, muitos não entendem o que venha a ser o cristianismo propriamente dito. Muitos têm o cristianismo como uma religião, quando na verdade não o é. O cristianismo é um estilo de vida. Entretanto tal forma de viver depende profundamente do relacionamento que o ser humano tem com o seu criador.

Desde a raiz do cristianismo, ou seja, a forma de se relacionar e de cultuar dos hebreus verifica-se que há uma diferença na relação de pessoas para com Deus. Qual diferença? A espécie de relação abraçada. Bom, isso pode ser evidenciado na parábola que Jesus apresentou sobre o “filho pródigo”.

No evangelho escrito por Lucas, capítulo 15 versículos de 11 a 32, Jesus Cristo apresenta o relato de um home e seus dois filhos. Nesta parábola, o filho mais novo pede, levianamente, sua herança, mesmo antes de seu pai morrer; perde tudo o que recebeu do pai em uma terra distante, arrepende-se do que fez e retorna a casa do pai. Mas, diferente do que muitos pregadores têm anunciado, não é só a história do “filho pródigo” ou suas palavras ditas, que chamam a atenção.

O que o filho mais velho disse ao pai, quando não queria entrar na festa de boas vindas de seu irmão, é o que aponta os três níveis de relacionamento entre homem e Deus. O filho mais velho disse ao pai, quando esse veio lhe convidar a entrar e se alegrar:

"O filho mais velho encheu-se de ira, e não quis entrar. Então seu pai saiu e insistiu com ele.

Mas ele respondeu ao seu pai: ‘Olha! todos esses anos tenho trabalhado como um escravo ao teu serviço e nunca desobedeci às tuas ordens. Mas tu nunca me deste nem um cabrito para eu festejar com os meus amigos.” Lucas 15:28,29 – grifo nosso.

 

 

 

Note que apesar da condição de “filho”, aquele rapaz anuncia que trabalhava para o seu pai como um “escravo”, nunca desobedecendo a seus mandamentos. Ao dizer isso o pai lhe abre os olhos para algo que nunca em sua vida tinha atentado:

"...Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que tenho é seu.Lucas 15:31

 

Em outras palavras: você não é meu empregado e muito menos meu escravo. VOCÊ É MEU FILHO!!!

Bom. Esses são os tipos de relacionamentos que temos observados dentro do que chamamos hoje de igreja, e que na verdade são denominações, posto que “igreja” consiste nas pessoas convocados por Deus. Ou seja: nós.

Quais são os três tipos de relacionamentos?

Uma pessoa pode buscar se relacionar com Deus como um empregado, como um escravo ou como um filho. Porém, somente nos apropriamos da fé e das bênçãos de Deus, por meio do último tipo de relacionamento, ou seja: Filhos de Deus.

A “RELAÇÃO CONTRATUAL” ENTRE SERES HUMANOS E DEUS. Bom antes de mais nada, preciso dizer que esse título se dá apenas para fins didáticos, pois não há como o homem viver uma “relação contratual” com Deus, não coaduna com a natureza amorosa do Criador. Atualmente muitos cristãos, senão a maioria, estão a praticar unilateralmente esse tipo de relação, que deveras não agrada a Deus, pelo contrário: o faz ficar enfadado. Podemos visualizar um pouco do sentimento de Deus quanto a isso no livro do profeta Isaías capítulo 1, versículos de 11 à 14:

 

De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o Senhor? Já estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; nem me agrado de sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes.


Quando vindes para comparecer perante mim, quem requereu isto de vossas mãos, que viésseis a pisar os meus átrios?


Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembleias; não posso suportar iniquidade, nem mesmo a reunião solene.
As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. Isaías 1:11-14

 

Como um cristão pode estar em relação contratual com Deus?

Quantos, que se dizem cristãos, estão a ensinar erroneamente que devemos cumprir alguns rituais, se quisermos ser respondidos por Deus. Há muitos que dizem: ore e jejue durante sete semanas; faça uma campanha de setenta semanas; doe mais do que dez por cento para a construção de algum templo, e Deus vai te responder; se lance nos serviços eclesiásticos e Deus limpará sua alma. Isso é desagradável ao nosso Senhor.

Ao começar a cumprir “tarefas” para ser abençoado, o coração do indivíduo começa a se achar no direito de executar cobranças a Deus, tais como: eu não trabalhei para o Senhor? Cadê a minha bênção? Eu não servi o Senhor durante a minha vida, cadê o meu pagamento? Deus não é Deus? Por que não faz isso ou aquilo? Deus não pode curar? Então por que não cura? Se o Senhor fizer isso ou aquilo para mim, eu vou te servir!! Entende-se portanto que se Deus não der o que o “empregado” pediu (contratou), esse não verá razões para continuar ao lado de Deus.

Os cristãos empregados não adoram à Deus por quem Ele é ou por seu amor; o veneram pelo o que Ele pode dar. Ou seja: se Ele não der nada, eles fatalmente desviarão e blasfemarão do Senhor. Os cristãos “empregados” não seguem a Cristo pelo amor demonstrado na Cruz, mas pelas curas que podem ter, pelos pães multiplicados, pela nova Jerusalém feita de ouro que eles esperam possuir.

Se Deus dissesse: não tenho nada para lhes dar senão o amor, creio que muitos “cristãos empregados” desistiriam de ser cristãos e partiriam para quem pudesse lhes dar algo em troca. Não é esse tipo de relação que Deus quer com os seres humanos.

 

A “RELAÇÃO ESCRAVAGISTA” ENTRE SERES HUMANOS E DEUS. Outro tipo de relação que verificamos até hoje entre as pessoas, é a baseada na dominação e no medo, ou seja: na escravidão. Esse tipo de relação tem atravessado as mais diversas fases do cristianismo. Dentre as mais conhecidas pode-se citar o que ocorria na idade média, quando o pavor do inferno e do castigo eterno eram os discursos mais presentes para apavorar pessoas, a ponto delas não só seguirem a fé cristã, por medo, como também dar dinheiro, bens e outros recursos, que as vezes lhes faltavam, para manter as grandes catedrais e o estilo de vida extravagante dos líderes religiosos da época.

Isso ocorre até hoje. Quantos estão a esbravejar nos púlpitos, alegando que Deus castigará todo aquele que não trabalhar na igreja, ou não contribuir. Quantos estão a pregar que devem deixar pessoas sem assistência, mas jamais devem deixar de entregar dízimos. Quantos apontam obrigações da velha aliança, como se elas ainda fossem válidas após o sacrifício de Jesus Cristo na cruz.

Na relação escravagista, a religiosidade é predominante. As pessoas não seguem a Jesus Cristo porque Ele é bom e amoroso. As pessoas seguem um cristianismo deformado, e veneram a instituição religiosa, com um pavor tremendo de não frequentar os templos o suficiente para ser digno de salvação. E o pavor baseia-se na hipótese de ir para o inferno por não estar cumprindo todas as obrigações religiosas lhes impostas.

Essa relação é abominável e cruel, pois tem levado milhares a depressão e a angústia. Pessoas estão tão mergulhadas na possibilidade de um castigo cruel; são inclusive incapazes de se perdoar, mesmo ouvindo que Jesus Cristo já lhes perdoou. Vivem a angústia da incerteza da salvação e do perdão de seus pecados diariamente.

Quantos cristãos deixam-se dominar por pastores que agem como verdadeiros “capatazes” ou “carrascos”, por entender que se assim não permitirem “queimarão no fogo do inferno”. Essa relação tem como base o medo do castigo cruel. Tirem o castigo da relação, e essa não mais haverá. Deus não quer escravos. Deus quer filhos.

O perdão dos pecados não é alcançado pelo número de obras caridosas, pela frequência na “igreja”, pelo empenho nos trabalhos eclesiásticos. O perdão dos pecados foi alcançado em Cristo Jesus. Todo aquele que Nele Crer será Salvo. Todo aquele que estiver Nele não peca. É isso.

Você está em Cristo? Você crêr que ele é o Filho de Deus? Você crer que Deus o ressuscitou dos mortos? Perdoados são os teus pecados!!! Você está salvo em Cristo Jesus!!!

A “RELAÇÃO DE FILHOS” ENTRE SERES HUMANOS E DEUS. Nessa relação, mesmo não havendo ameaças ou pagamentos, continuamos ao lado de Deus, pois o vemos como um Pai amoroso. A nossa relação é de filhos. E a única coisa que precisamos fazer é crer em seu filho Jesus Cristo como Salvador.

Sei que muitos dirão: mas é só isso? Deve haver mais alguma coisa. Mais algum sacrifício. Mais alguma obrigação.

É SÓ ISSO. Não precisa mais sacrifício. Jesus Cristo morreu por nós. E se nós o aceitamos, vivemos Nele. E se vivemos Nele. Não pecamos mais.

Muitos “cristãos empregados ou escravos” dizem: se for só isso, vou desviar, pois pecarei e Ele depois me perdoará. Ora. Se você é filho de Deus, está em Jesus Cristo, e se você está em Jesus Cristo, você não peca e o maligno não lhe toca (1 João 5:18). Se você escolhe uma vida de pecados, você não esta em Cristo, aí sim, consequentemente, corre perigo.

Jesus ao se entregar por nós não garantiu contratos conosco, ou mesmo nos comprou como escravos. Jesus nos garantiu o direito de sermos filhos (João 1:12).

Logo, não se relacione com Deus pelo medo que possas ter Dele.

Não se relacione com Deus pelo que Ele pode te dar.

Venha a Jesus Cristo sem medo e sem interesses. Deus quer você como filho.

Jesus Cristo morreu na Cruz para te salvar. Ele tirou o pecado do Mundo. Não há porque você correr atrás de uma vida de Pecado ou de uma vida de escravidão; podes viver uma vida limpa e feliz com Jesus. Não será o número de vezes que você vai a igreja que te salvará; não será o número de jejuns que te perdoará; não será o quanto de dízimo ou ofertas que você der que vai te fazer  valioso diante de Deus; você não investe no reino de Deus quando dá ofertas. Você investe no reino de Deus quando se abriga em Cristo e age como Ele.

Ser filho de Deus é um direito que Jesus Cristo garantiu para você na cruz. O aceite e seja feliz. Se você alcança esse direito, orar, jejuar, ajudar as pessoas, ofertar, congregar, será sempre algo voluntário e prazeroso.

Ao estar em Jesus Cristo, você perceberá que já está salvo.

Lembra aquele arrependimento que te acompanha a anos por algum pecado cometido ou situação embaraçosa pela qual a aflição vem todo dia? Jesus já te perdoou!!! Lembra das portas do inferno que se posicionavam diante de você? Você aceitou a Jesus como Salvador? Elas não tem mais poder sobre você! Lembra da maldição que proferiram contra ti? Ela caiu por terra no momento em que você abraçou Jesus Cristo.

Deus te ama como um pai amoroso. Ele sorri para você. Ele quer te abraçar. Quer te limpar. Quer te levar para o céu. A decisão de ter todo esse amor, carinho e aconchego, não depende mais de Deus, pois Ele já decidiu te dar. Depende de você aceitar.

Um abraço a todos.

Oráculo.