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sexta-feira, 15 de novembro de 2024

A INSTITUCIOLATRIA EVANGÉLICA


Que a Graça e a Paz de nosso Senhor Jesus Cristo sejam com todos.
Hoje, quero abordar um tema que muitos preferem ignorar. Contudo, como luz do mundo, somos chamados a esclarecer o caminho com a Palavra de Deus, ajudando a evitar que pessoas tropecem em armadilhas ao longo da jornada.
 

O que trago para reflexão é algo que denominei INSTITUCIOLATRIA.

Esse termo une "instituição" e "latria" (adoração), expressando a ideia de uma veneração exagerada ou idolatria a uma organização institucional, muitas vezes em detrimento de princípios e crenças superiores.

 Nos dias atuais, encontramos uma infinidade de denominações religiosas espalhadas pelo mundo. Quero, no entanto, relatar o que vivenciei em minha trajetória cristã: a instituciolatria evangélica.

 Reconheço que existem comunidades evangélicas guiadas por líderes comprometidos e sinceros, verdadeiros filhos de Deus, que ensinam a Palavra como ela deve ser proclamada, reunindo os fiéis de maneira saudável e edificante.

 Entretanto, assim como há luz e trevas, também encontramos instituições que trilham as sombras com práticas que destoam dos propósitos estabelecidos pelo Senhor.

 Provavelmente, você já ouviu alguém afirmar que a "igreja certa" é a “X” ou a “Y” e que apenas os integrantes de determinada organização possuem a verdade e o direito à salvação. Esse tipo de mentalidade, associado a um espírito religioso opressivo, deu origem a pessoas jurídicas de atividade religiosa, que ostentam nomes fantasia em seus templos, como “igreja X” ou “igreja Y”.

 Com isso, o verdadeiro significado do termo "igreja" foi corrompido ao longo dos anos. O que muitos chamam de igreja são, na realidade, entidades organizadas formalmente, com estatutos registrados em cartório. Não entendem que igreja é a reunião de pessoas e não um prédio construído onde funciona uma instituição.

O que deveria ser uma bênção para os cristãos pode acabar se tornando uma prisão espiritual. Mas por que bênção ou prisão? É bênção porque busca oferecer um ambiente estruturado para cultuar a Deus e promover encontros para esse propósito exclusivo.

 Por outro lado, transforma-se em cárcere quando líderes dessas organizações defendem suas normas internas com argumentos como: “tragam dinheiro para este local, pois aqui é a ‘casa de Deus’” ou “vocês devem obedecer cegamente ao seu pastor; se ele mandar vocês comerem areia, comam”. Esses líderes frequentemente justificam essas exigências como ordens divinas.

 Entretanto afastam o ensino bíblico que revela que Deus não habita em templos feitos por mãos humanas e sim nos seres humanos. Ou seja: o templo pode reunir a igreja, mas a casa de Deus são as pessoas que compõe a igreja.

 Já presenciei instituições que proibiam práticas como mascar chiclete, andar de bicicleta, jogar futebol, praticar esportes, cortar o cabelo ou fazer as unhas. Essas regras arbitrárias, impostas para agradar ao líder local, tratam tais práticas como pecados gravíssimos, comparáveis ao adultério ou homicídio.

 A Carta aos Colossenses alerta que aqueles que se submetem a tais regras tornam-se escravizados por homens manipuladores. Passam a ser prisioneiros dessas instituições e do medo de serem condenados ao inferno. Líderes que impõem tais regulamentos apresentam Deus de forma distorcida, diferente de como Jesus Cristo o revelou — um Deus severo, ávido por condenar por mínimos atos contrários às normas estabelecidas pela organização religiosa.

 Quantos estão aprisionados por esse tipo de regras e ainda não experimentaram o verdadeiro amor e natureza de Deus? Muitos foram tão moldados por essas normas que chegam a declarar que apenas sua denominação detém a salvação, enquanto todos os demais estão perdidos.

 Muitas vezes, também se ensina que é necessário trabalhar gratuitamente para essas organizações, sob a promessa de bênçãos futuras. Nessas comunidades, a principal pregação gira em torno do dízimo e da obediência cega aos líderes. Tais líderes reforçam práticas da antiga aliança, restauram o véu que foi rasgado.

 Chegam a proferir a heresia de afastar o sacrifício de Cristo para afirmar que o dízimo mensal é essencial para afastar um suposto "demônio devorador" e a sua não observância leva ao inferno.

 Com isso, o medo é implantado no coração das pessoas. Exigem não só dízimos, mas também ofertas e primícias, numa clara demonstração de "vinho novo em odres velhos".

 Essas organizações frequentemente funcionam como verdadeiras empresas. Não obstante isso, também são verdadeiros centros de aniquilação de potenciais ministros e líderes, pois tendo um “proprietário”, inibem o crescimento de novos ministros, temendo perder o controle de seus "impérios", que acabam sendo transmitidos como herança a seus descendentes.

 Já perceberam que muitas instituições têm como vice-presidente o filho do presidente? Já notaram que, embora aleguem que o povo pode decidir se ele permanece ou não, nunca apresentam outras opções para votação? Já repararam no medo que incutem nos liderados, impedindo que tenham vontade própria para escolher quem deve estar à frente? Já notaram que se autodenominam ungidos, mas desprezam a unção concedida por Deus, por meio de Cristo Jesus, a todos?

 Por mais que afirmem que Deus é “o dono da obra”, mostram-se verdadeiros seguidores de Mamon. Escondem da igreja o fato de que somos todos filhos de Deus, ungidos como “reis e sacerdotes”.

 Entretanto, a pregação de que somos ungidos é frequentemente combatida pelos defensores da instituciolatria, que recorrem a textos do Antigo Testamento, como as passagens sobre Coré ou a unção de Saul. Esquecem-se de que estamos sob uma nova aliança, firmada por meio de Cristo.

Somos filhos de Deus. Saiba que você é o templo de Deus. Juntos, formamos a igreja de Cristo, que pode se reunir em qualquer lugar, em espírito e em verdade.

 Se você deseja congregar em um espaço físico institucionalizado, procure saber se o líder daquele local realmente tem compromisso com Deus e com Sua Palavra ou se é apenas um “empresário” em busca de poder, utilizando ameaças verbais e opressão religiosa. Se ele pregar que o templo físico é a “casa de Deus” e que ele, como representante ungido, tem autoridade para decidir o que você deve fazer, abra os olhos.

 Que Deus continue abençoando a todos vocês.

Um abraço de seu amigo e irmão em Cristo Jesus:

 

Oráculo

 


sábado, 24 de fevereiro de 2024

 

OS ENSINOS DA NOVA ALIANÇA COMEÇAM A EMERGIR


Olá a todos. Que a graça e a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo sejam com vocês.

Estamos vivendo uma verdadeira corrida para a vinda de Jesus.

Profecias e Sinais se cumprindo.

Percebemos que o espírito do anticristo já iniciou sua jornada na preparação do mundo. Dentre essas preparações, podemos citar a investida para tornar Israel odiado pelas nações. 

Isso é um exemplo claro de preparação das nações para ir contra Israel, conforme está escrito no Livro de apocalipse capítulo 12. nessa visão, as águas que saem da boca da serpente são muitos povos, ao passo que a mulher com asas que é salva é Israel.

Outros cumprimentos vemos, como o avanço da inteligência artificial que será o espírito a imagem da besta, que provavelmente será um andróide ou qualquer outro ser cibernético.

Mas diante de tudo isso, vemos o levantar dos ensinos da Nova Aliança, instituída por Jesus Cristo na cruz. 

Muitas pessoas já começam a entender que não precisam de líderes eclesiásticos para se relacionar com Deus. Estão descobrindo que somente Cristo é o necessário para termos uma vida completamente sobrenatural.

Quer saber mais?

Aguarde e verá.

Um forte abraço de seu irmão e amigo:

Oráculo.